O Alzheimer, um nome que assusta muitas pessoas, se configura como a forma mais comum de demência, afetando principalmente indivíduos acima de 65 anos. Para melhor compreendermos essa doença complexa e os sintomas de Alzheimer é fundamental desvendar seus diferentes aspectos.
Essa doença neurodegenerativa progressiva se caracteriza pelo declínio gradual da memória, capacidade cognitiva e funções comportamentais, impactando profundamente a vida da pessoa acometida e daqueles que a cercam.
Neste artigo traremos tudo o que você precisa saber sobre o Alzheimer.
Sintomas de Alzheimer
O que é o Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela deterioração da memória, cognição e funções cerebrais, levando à perda da autonomia e da qualidade de vida. É a forma mais comum de demência, afetando principalmente indivíduos acima de 65 anos.
Em essência:
- O cérebro falha no processamento de proteínas, gerando fragmentos tóxicos que danificam os neurônios.
- Isso leva à morte progressiva de células em áreas cruciais do cérebro, como o hipocampo (memória) e o córtex cerebral (linguagem, raciocínio, memória, percepção sensorial e pensamento abstrato).
Alguns dados:
- Em torno de 10% das pessoas com mais de 65 anos podem apresentar algum sintoma dessa enfermidade e diversos casos evoluem para demência.
- A partir dos 85 anos, esse percentual aumenta para 25%.
- De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 36 milhões de pessoas sofrem com de alzheimer atualmente.
- Estima-se que esse número irá dobrar até 2030 e triplicar até 2050.
Sintomas de Alzheimer
Alzheimer e Demência são a mesma coisa?
Demência: Imagine um guarda-chuva que abriga diversos tipos de doenças, todas com um denominador comum: o declínio das funções cognitivas. Essa é a demência, um termo abrangente que engloba diversas enfermidades que afetam a memória, o pensamento, a linguagem e outras habilidades mentais.
Alzheimer: O Alzheimer, por sua vez, é um dos tipos de demência mais comuns, respondendo por mais da metade dos casos. Essa doença neurodegenerativa se caracteriza pelo acúmulo anormal de proteínas no cérebro, levando à morte das células nervosas e à perda gradual das funções cognitivas.
Dessa forma, podemos dizer que Alzheimer e Demência não são a mesma coisa.
Tipos de demência
A demência não se limita apenas ao Alzheimer. Diversas outras doenças também podem causar esse quadro, como:
- Doença de Parkinson: Comum em indivíduos acima de 50 anos, essa doença afeta o sistema nervoso central, causando tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e, em alguns casos, declínio cognitivo.
- Demência Frontotemporal: Afeta principalmente as áreas frontal e temporal do cérebro, levando a alterações de personalidade, comportamento e linguagem.
- Demência por Corpos de Lewy: Caracterizada pela presença de corpos de Lewy, agregados anormais de proteínas no cérebro, causa sintomas como declínio cognitivo, alucinações e distúrbios do sono.
- Demência Vascular: Causada por danos nos vasos sanguíneos do cérebro, pode levar a demência e outros problemas cognitivos.
Sintomas de Alzheimer
Quais são os tipos de Alzheimer?
Entendendo agora que essa doença é um tipo de demência, quais são os tipos de Alzheimer?
- Esporádica: Normalmente início após os 65 anos
- Familial: início antes dos 65 anos (precoce) – somente 5% dos casos.
Sintomas de Alzheimer
Quais os fatores de risco do Alzheimer?
Quais as causas?
Embora a causa exata do Alzheimer ainda seja um enigma, e por isso essa doença acaba assustando tanto as pessoas, pesquisas desvendaram diversos fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença. Vamos desvendar esses vilões um a um:
- Proteínas anormais: o processamento de determinadas proteínas no sistema nervoso central começa a falhar, resultando em fragmentos tóxicos de proteínas mal cortadas dentro e entre os neurônios. Essa toxicidade leva à perda progressiva de neurônios em áreas específicas do cérebro, como o hipocampo.
- A idade: O tempo é o principal inimigo na luta contra o Alzheimer. A maioria dos casos da doença ocorre em pessoas com 65 anos ou mais. No entanto, o Alzheimer prematuro, embora menos comum, pode afetar indivíduos mais jovens, a partir de 40 anos, representando cerca de 5% dos casos.
- Gênero: As mulheres possuem maior predisposição ao desenvolvimento da doença.
- Hereditariedade: Se seus pais ou irmãos sofrem de Alzheimer, você possui um risco maior de também sucumbir à doença. Essa herança não se limita aos genes em si, mas também pode envolver fatores ambientais e de estilo de vida.
- Genes: A ciência identificou diversos genes que elevam o risco de Alzheimer. O gene APOE-e4 é o principal vilão, presente em até 25% dos casos. Já os genes determinísticos, quando herdados, garantem o desenvolvimento da doença, mas são raros, representando menos de 1% dos casos.
- Saúde cardiovascular: A saúde do coração e dos vasos sanguíneos está intimamente ligada à saúde do cérebro. O cérebro depende do sangue para obter oxigênio e nutrientes. Fatores que causam doenças cardiovasculares, como fumar, obesidade, diabetes, colesterol alto e pressão alta, também aumentam o risco de Alzheimer.
- Decadência cognitiva leve (DCL): A DCL se caracteriza por alterações na capacidade de pensar, sem interferir na vida cotidiana. Pessoas com DCL, especialmente com problemas de memória, correm maior risco de desenvolver Alzheimer ou outras demências. Porém, é importante reforçar que a DCL nem sempre é progressiva; pode ser reversível ou ficar estável.
- Educação: Estudos revelam que menos anos de educação formal elevam o risco de Alzheimer. Acredita-se que a educação estimule as conexões entre os neurônios.
- Traumatismo craniano: Traumas cranianos moderados ou graves, que causem amnésia ou perda de consciência por mais de 30 minutos, aumentam o risco de Alzheimer e outras demências.
Lembre-se:
- Essa lista não inclui todos os fatores de risco para o Alzheimer.
- A presença de um ou mais desses fatores não significa que você desenvolverá a doença.
Sintomas de Alzheimer
Quais são os principais sintomas de Alzheimer?
Sinais de alerta
Os sintomas do Alzheimer se manifestam de forma gradual e podem ser facilmente confundidos com o envelhecimento natural. No entanto, alguns sinais podem servir como alertas precoces:
- Perda de memória recente: Dificuldade em lembrar-se de eventos recentes, como compromissos, conversas ou locais visitados.
- Dificuldades em tarefas do dia a dia: Esquecer como realizar atividades rotineiras, como cozinhar, se vestir ou usar o telefone.
- Problemas de linguagem: Dificuldade em encontrar as palavras certas, em se expressar com clareza ou em compreender conversas.
- Esquecimento: Repetição da mesma pergunta várias vezes
- Desorientação espacial e temporal: Perder-se em lugares familiares, esquecer datas e horários importantes.
- Alterações de humor e comportamento: Irritabilidade, agressividade, depressão, ansiedade, apatia, alterações nos padrões de sono e tendência ao isolamento.
- Dificuldades em tomar decisões e resolver problemas: Dificuldade em fazer escolhas, planejar tarefas ou gerenciar finanças.
- Perda de iniciativa e motivação: Desinteresse em atividades que antes eram agradáveis, falta de iniciativa e apatia.
Como é a progressão dos sintomas de Alzheimer?
Quais são os primeiros sinais de Alzheimer?
O Alzheimer se desenvolve em estágios, com sintomas que se agravam gradualmente ao longo do tempo. As principais fases da doença são:
- Inicial: Perda de memória recente, desorientação espacial e temporal e alterações nas habilidades visuais e espaciais
- Moderada: Dificuldade em se comunicar, perda de autonomia para realizar atividades básicas, alterações de humor, agitação, insônia e dificuldade de coordenar movimentos.
- Grave: Incapacidade de se comunicar e de execução de tarefas diárias, perda total da autonomia, dificuldade para comer, incontinência urinária e fecal, deficiência motora, necessidade de cuidados 24 horas por dia, comprometimento da mobilidade e funções corporais.
- Terminal: paciente confinado ao leito, incapacidade de falar, dificuldade e dor ao engolir, infecções frequentes.
Quais os estágios do Alzheimer?
7 fases do Alzheimer
Estágio 1: Pré-sintomático
Alterações cerebrais começam antes dos sintomas, possivelmente 10-15 anos antes. Não há tratamento atual, mas exames regulares são essenciais para detectar sinais iniciais.
Estágio 2: Esquecimento leve
Lapsos de memória sutis, como esquecer nomes ou onde deixou objetos, começam a ocorrer com mais frequência. A pessoa ainda é independente, mas os esquecimentos são mais frequentes.
Estágio 3: Problemas de memória notáveis
Dificuldade em lembrar informações recém-lidas, planejar e organizar. Desafios em situações sociais e no trabalho tornam-se evidentes, causando ansiedade.
Estágio 4: Comprometimento cognitivo moderado
Além da memória, há dificuldades com linguagem, organização e cálculos. Confusão sobre datas e lugares, alterações no sono e maior risco de se perder são comuns.
Estágio 5: Diminuição da independência
Problemas em reconhecer pessoas importantes, aprender coisas novas e realizar tarefas diárias como se vestir. Alterações emocionais, incluindo alucinações e delírios, podem ocorrer.
Estágio 6: Sintomas graves
Dificuldade em responder ao ambiente, maior dependência de outros para cuidados. Comunicação torna-se difícil, com alterações significativas de personalidade e aumento da ansiedade.
Estágio 7: Perda de controle físico
Declínio físico e mental severo. Necessidade de cuidados 24 horas por dia para funções básicas como andar e engolir. Vulnerabilidade a infecções aumenta significativamente.
Sintomas de Alzheimer
Como é o diagnóstico de Alzheimer?
O diagnóstico do Alzheimer é por exclusão e baseado em uma combinação de fatores. Inicialmente, a investigação deve incluir a avaliação de uma possível depressão, tal como a realização de exames de laboratório com ênfase na função da tireoide e para verificar a quantidade de vitamina B12 no sangue.
- Avaliação médica: O médico realizará um exame físico completo, revisará o histórico médico e realizará testes de memória e habilidades cognitivas.
- Exames de imagem (Imagiologia cerebral): Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do cérebro podem ajudar a descartar outras causas de demência, como tumores ou derrames.
- Exames de sangue: Embora não haja um exame de sangue específico para diagnosticar Alzheimer, exames de sangue podem auxiliar em descartar outras condições que podem causar sintomas semelhantes.
- Avaliação neuropsicológica: Um neuropsicólogo realizará testes abrangentes para avaliar a memória, atenção, linguagem, habilidades visuais e espaciais, e outras funções cognitivas.
Existe cura para o Alzheimer?
Infelizmente, não.
Qual o tratamento para o Alzheimer?
Remédios para Alzheimer
Embora não exista cura para o Alzheimer, existem diversas opções que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa acometida. O objetivo do tratamento é retardar a evolução da doença e preservar as funções intelectuais pelo maior tempo possível.
O tratamento é basicamente medicamentoso com medicamentos como donepezila, galantamina, rivastigmina e/ou memantina. A indicação de qual medicamento ou dosagem será realizada pelo médico que acompanha o caso e em função da gravidade da doença no paciente.
Juntos com os medicamentos, algumas outras ações podem colaborar para manter uma qualidade de vida melhor.
- Terapia ocupacional: ajuda a manter a independência funcional e a capacidade de realizar atividades do dia a dia.
- Fisioterapia: melhora a força, o equilíbrio e a coordenação motora.
- Fonoaudiologia: auxilia na comunicação e na deglutição.
- Musicoterapia e arteterapia: proporcionam relaxamento, melhora do humor e bem-estar emocional.
- Estimulação cognitiva: Exercícios mentais para estimular a memória, a atenção e outras funções cognitivas.
- Apoio e orientação: Grupos de apoio para familiares e cuidadores podem oferecer suporte emocional e informações valiosas.
Sintomas de Alzheimer
Como prevenir o Alzheimer?
Pesquisas mostram que o estilo de vida desempenha um papel fundamental na prevenção do Alzheimer. Adotar hábitos saudáveis desde cedo pode ajudar a reduzir os riscos. Aqui estão algumas sugestões importantes:
- Mantenha o cérebro ativo: Aprenda novas habilidades, como um idioma, tocar um instrumento ou jogar um jogo. Atividades como leitura, palavras cruzadas, ouvir música e socializar também são benéficas.
- Tenha uma alimentação saudável: Consuma mais vegetais, peixes e frutas, que são ricos em nutrientes essenciais para o cérebro. Limite a ingestão de açúcares, gorduras e álcool.
- Exercite-se regularmente: Pratique atividades físicas por 30 minutos, cinco vezes por semana. Caminhadas, pilates e hidroginástica são boas opções para idosos.
- Faça check-ups regulares: Monitore condições como diabetes e hipertensão, comuns na terceira idade, para melhorar a longevidade e a qualidade de vida.
- Exponha-se ao sol ou tome suplementos de Vitamina D: Estudos indicam que idosos com baixos níveis de vitamina D têm maior risco de demência. Quinze minutos de sol diário nos braços e pernas são adequados.
O Alzheimer afeta mais homens ou mulheres?
Dados indicam que dois terços dos pacientes com Alzheimer são mulheres. Ser mulher é considerado o segundo maior fator de risco para a doença, logo após a idade avançada.
O Alzheimer causa dor?
As mudanças cerebrais provocadas pelo Alzheimer não causam dor diretamente. No entanto, pessoas com demência são mais vulneráveis a situações dolorosas, como quedas e acidentes.
Qual é a expectativa de vida para alguém com Alzheimer?
A progressão da doença varia. Em média, uma pessoa com Alzheimer vive cerca de oito anos após o diagnóstico, mas pode viver até 20 anos. A expectativa de vida depende da idade do diagnóstico e de outras condições de saúde.
Sintomas de Alzheimer
O Alzheimer pode ser revertido?
Infelizmente não. O Alzheimer é uma doença progressiva e sem cura, mas o diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a aliviar e retardar os sintomas.
Pessoas com Alzheimer dormem mais?
Alterações no padrão de sono são comuns em pessoas com Alzheimer. Elas podem ter dificuldades para dormir à noite e tendem a dormir mais durante o dia.
Vivendo com Alzheimer: Estratégias de apoio e convivência
Ao receber o diagnóstico de Alzheimer, é natural sentir medo, angústia e incerteza. Contudo, existem estratégias que podem auxiliar a pessoa acometida e seus familiares a lidar com a doença da melhor forma possível:
- Educação e informação: Buscar conhecimento sobre a doença, seus sintomas, tratamentos e formas de manejo é fundamental para o enfrentamento do Alzheimer.
- Aceitação e adaptação: É importante aceitar a realidade da doença e se adaptar às mudanças que ela trará.
- Construção de uma rede de apoio: Buscar apoio de familiares, amigos, grupos de suporte e profissionais de saúde é essencial para enfrentar os desafios da doença.
- Criação de uma rotina segura e familiar: Manter uma rotina diária estruturada e familiar pode trazer conforto e segurança para a pessoa com Alzheimer.
- Adaptação do ambiente: Modificar o ambiente doméstico para torná-lo mais seguro e funcional pode contribuir para a independência e bem-estar da pessoa acometida.
- Comunicação efetiva: Praticar a comunicação de forma clara, simples e paciente é fundamental para a interação com a pessoa com Alzheimer.
- Cuidados com a saúde emocional: Cuidadores e familiares também necessitam de cuidados com a própria saúde emocional para enfrentar o desgaste e o estresse associados à doença.
Como a família pode apoiar uma pessoa com Alzheimer?
Como melhorar a qualidade de vida do paciente com Alzheimer
A Doença de Alzheimer é um turbilhão de desafios que impactam a vida de quem amamos. Mas, em meio à tempestade, a família pode ser o porto seguro que oferece acolhimento, apoio e esperança.
Comunicação
- Diálogo aberto: Converse com o paciente sobre a doença, de acordo com sua capacidade de compreensão. A informação pode trazer paz e segurança.
- Escuta empática: Escute com atenção, demonstre empatia e valide os sentimentos do paciente. A comunicação aberta fortalece os laços.
- Paciência e calma: Adapte-se ao ritmo do paciente. Fale com clareza, pausadamente e em voz serena. A tranquilidade facilita a compreensão.
- Evite conflitos: Mantenha um tom amigável, evite ordens e discussões. A harmonia gera um ambiente acolhedor.
Espaço Seguro
- Adaptações inteligentes: Elimine tapetes soltos, fios e outros perigos. Instale corrimãos para apoio e segurança.
- Ambiente calmo: Reduza barulhos excessivos e visitas frequentes que podem gerar agitação.
- Organização e rotina: Mantenha os objetos em seus lugares habituais. Crie uma rotina regular para facilitar a adaptação.
- Acesso fácil: Posicione objetos de uso diário em locais de fácil acesso, evitando frustrações.
Atividades e Rotina:
- Autonomia valorizada: Incentive o paciente a participar de tarefas diárias, respeitando seus limites. A autonomia promove a autoestima.
- Exercícios físicos: Inclua atividades físicas na rotina, como caminhadas, de acordo com a capacidade do paciente. A atividade física beneficia a saúde física e mental.
- Estimulação cognitiva: Incentive a leitura, jogos e atividades que estimulam a memória e o raciocínio. A mente ativa retarda o declínio cognitivo.
Afeto e Conexão
- Presença carinhosa: Demonstre afeto com abraços, palavras gentis e escuta atenta. O amor é a base do apoio.
- Conexão social: Mantenha o contato com amigos e familiares, adaptando as atividades de acordo com as necessidades do paciente. A vida social promove bem-estar.
- Paciência e compreensão: Lidar com a frustração e a agitação do paciente requer paciência e compreensão. O amor incondicional é fundamental.
Agressividade e Inquietação
- Calma e compreensão: Mantenha a calma diante de crises de agitação. Procure compreender a causa e distrair o paciente com atividades calmantes.
- Identificação de gatilhos: Observe e identifique situações que desencadeiam crises, como mudanças bruscas de rotina ou barulho excessivo. A prevenção é a melhor estratégia.
- Ajuda profissional: Busque orientação médica ou psicológica para lidar com crises de agressividade e inquietação. O apoio profissional é fundamental.
Sintomas de Alzheimer
Higiene e cuidados pessoais
- Rotina regular: Estabeleça horários fixos para banho, escovação dos dentes e outras atividades de higiene. A rotina facilita a adaptação.
- Assistência e paciência: Auxilie o paciente nas tarefas de higiene com paciência e compreensão. O apoio é fundamental para a autonomia.
- Adaptações inteligentes: Utilize produtos de higiene fáceis de usar e adapte o ambiente para facilitar o banho e outras atividades. A segurança é prioridade.
Medicação
- Organização e controle: Mantenha um registro dos medicamentos, horários e dosagens. A organização garante a administração correta.
- Orientação médica: Siga as instruções do médico sobre a administração dos medicamentos, incluindo horários, dosagens e possíveis interações. A segurança é fundamental.
- Comunicação clara: Converse com o paciente sobre a importância da medicação e os benefícios do tratamento. A informação facilita a adesão.
Sintomas de Alzheimer
Alimentação e sono
- Nutrição adequada: Busque orientação de um nutricionista para elaborar um plano alimentar adequado às necessidades do paciente. A nutrição balanceada é essencial para a saúde física e mental.
- Horários regulares: Mantenha horários fixos para as refeições, criando uma rotina alimentar saudável. A regularidade facilita a digestão e o sono.
Busca por apoio
- Grupos de apoio: Conectar-se com outras famílias que enfrentam situações semelhantes oferece suporte emocional e troca de experiências. O apoio mútuo fortalece.
- Assistência profissional: Buscar ajuda de cuidadores, terapeutas e profissionais de saúde é fundamental para lidar com os desafios da doença. A orientação especializada alivia a sobrecarga.
- Cuidados pessoais: Não se descuide da sua própria saúde emocional e física. Reserve momentos para si mesmo para evitar o esgotamento. O seu bem-estar é essencial para cuidar do seu ente querido.
Alzheimer é um desafio, mas a família tem o poder de fazer a diferença. Com amor, compreensão, informação e apoio profissional, é possível proporcionar ao paciente com Alzheimer a melhor qualidade de vida possível.
Sintomas de Alzheimer
Conclusão
O Alzheimer é uma doença complexa e desafiadora, mas com o conhecimento, tratamento adequado, apoio social e estratégias de enfrentamento, é possível conviver com a doença e proporcionar uma boa qualidade de vida para a pessoa acometida e seus familiares.
Lembre-se:
- O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento o mais rápido possível e retardar a progressão da doença.
- Buscar ajuda profissional especializada é essencial para o acompanhamento da pessoa acometida e seus familiares.
- Existem diversas instituições e organizações que oferecem apoio, informações e recursos para pessoas com Alzheimer e seus cuidadores.
Saiba mais sobre a doença:
Ministério da Saúde
Alzheimer’s Association
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