A decisão entre parto normal e cesariana é uma das mais importantes para muitas mulheres durante a gestação.
No Brasil, infelizmente o percentual de mulheres que optam pelo parto normal é baixo, muitas vezes por medo da temida ‘dor do parto’. Nesse contexto, a cesariana tornou-se uma realidade frequente, com taxas significativamente altas em comparação com padrões globais.
Se você está buscando informações para entender melhor o parto normal, este artigo é para você. Desde como é realizado até os cuidados pós-operatórios e mitos comuns, vamos explorar cada aspecto para que você possa tomar decisões informadas e conscientes sobre o nascimento do seu bebê.
O que é e como funciona o parto normal?
O parto normal, ou parto vaginal, é o processo pelo qual o bebê nasce através do canal vaginal da mãe, com a cabeça (apresentação cefálica) orientada para sair primeiro. Este método é recomendado quando a gestação é de baixo risco e não há contraindicações significativas.
Durante o parto normal, a mãe passa por contrações uterinas que ajudam a dilatar o colo do útero, permitindo que o bebê passe pelo canal de parto de forma gradual. A assistência médica adequada é fundamental para monitorar o progresso do trabalho de parto e garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê.
Dados de parto normal no Brasil
No Brasil, a taxa de cesarianas é uma das mais altas do mundo. Aqui, a maioria das mulheres têm seus filhos por meio de uma cirurgia. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, mais de 57% dos partos no país foram cesarianas, bem acima da média recomendada de 10-15%. Dessa forma, somente um pouco mais de 40% optaram pelo parto normal.
E o percentual diminui ainda mais quando se analisa somente as mulheres com plano de saúde, onde o percentual de cesárea chegou a 84,0%.

A partir de quantas semanas o bebê pode nascer através de parto normal?
Geralmente, o parto normal ocorre entre a 37ª e a 42ª semana completa de gestação.
É importante observar que, após a 39ª semana, caso a mãe opte por induzir o parto normal, pode-se considerar seguro proceder com esse plano, desde que não haja contraindicações médicas. Este intervalo de tempo permite que o bebê amadureça completamente dentro do útero, aumentando as chances de um parto bem-sucedido e minimizando possíveis complicações.
Quais as vantagens e desvantagens entre parto normal e cesariana?
Vantagens do parto normal:
- São liberados analgésicos naturais pelo corpo
- Liberação de hormônios que ajuda na amamentação e o leite descer mais rápido
- Favorece o vínculo entre o bebê e a mãe,
- Recuperação mais rápida
- Menor risco de infecções
- Ausência de cicatriz
- Melhor para a saúde do bebê a longo prazo.
Desvantagens do parto normal:
- Pode ser mais doloroso durante o processo.
- Risco de lacerações e hemorragias.
- Possível necessidade de intervenção de emergência.
Vantagens da cesariana:
- Planejamento da data de nascimento.
- Menos dor durante o parto.
- Menor risco de trauma ao bebê durante o parto.
- Evita complicações do parto vaginal, como lacerações graves.
Desvantagens da cesariana:
- Recuperação mais lenta e dolorosa.
- Maior risco de infecção e complicações cirúrgicas.
- Pode atrasar o início da amamentação e dificultar o processo.
- Possíveis complicações em futuras gestações.
Quais as recomendações e indicações para o parto normal?
A indicação para o parto normal deve ser considerada com base em critérios médicos e de segurança para a mãe e o bebê. Apenas cerca de 10% a 15% dos partos necessitam ser cesarianas, o que significa que entre 85% e 90% dos partos poderiam ser realizados de forma vaginal. Em outras palavras, de cada 10 partos, idealmente 8 ou 9 poderiam ocorrer de maneira normal.
Entretanto, no Brasil, como vimos, houve uma significativa mudança nessa tendência, onde 84% dos partos registrados na rede particular foram realizados por cesariana. Este alto índice sugere que a quantidade de cesarianas realizadas no país não está estritamente relacionada às indicações clínicas necessárias.
A decisão pelo parto normal deve ser considerada cuidadosamente levando em conta o bem-estar da mãe e do bebê.
Então, quando a cesariana é considerada a melhor opção?
- Posição fetal invertida: Bebê na posição pélvica ou transversa.
- Gêmeos ou mais: Gestação gemelar ou múltipla.
- Cesariana anterior: Já teve cesariana em partos anteriores.
- Herpes genital: Risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal.
- Diabetes gestacional: Embora não seja uma indicação absoluta, pode ser recomendado dependendo do caso.
- Sofrimento fetal: Bebê apresenta sinais de oxigenação inadequada.
- Tempo de trabalho de parto: Trabalho de parto muito prolongado
- Frequência cardíaca: Anormalidades no padrão da frequência cardíaca fetal
- Macrossomia fetal: Bebê apresenta peso acima de 4 kg.
- Desproporção feto-pélvica: Bacia da mãe é estreita e não permite a passagem do bebê.
- Problemas na placenta: Descolamento prematuro da placenta ou placenta prévia (baixa).
- Desproporção cefalopélvica.
- Cordão umbilical enrolado no bebê.
- Doenças maternas (como pré-eclâmpsia).
Quais são os tipos de parto normal?
São vários os tipos de parto normal. Temos o parto normal (mais convencional), parto natural, parto na água, parto de cócoras, parto de lótus, parto de Leboyer e parto humanizado.
Qual a diferença entre parto normal e parto natural?
O parto normal refere-se ao nascimento que ocorre por via vaginal, onde o bebê passa pelo canal de parto durante o trabalho de parto e o parto propriamente dito.
Já o parto natural também ocorre por via vaginal, não deixa de ser um parto normal, porém distingue-se pelo fato de ocorrer sem o uso de analgesia ou outras intervenções médicas para alívio da dor. É um processo onde a mãe utiliza métodos naturais de gerenciamento da dor, como respiração controlada, relaxamento e movimentação, para lidar com as contrações e o nascimento do bebê.
Portanto, a principal diferença entre os dois tipos de parto está no uso de intervenções médicas e abordagem não medicamentosa durante o processo.
Importante reforçar que mesmo não tendo intervenção médica, é fundamental que o parto natural seja assistido por profissional capacitado para garantir a saúde da mamãe e do bebê.
Qual a diferença entre parto normal e parto humanizado?
Considerando que já entendemos o que é parto normal, vamos agora entender o que é o parto humanizado. Assim, ficará mais clara a diferença entre eles.
Uma grande confusão que muitas mamães possuem é limitar o parto humanizado, ao parto normal, sem analgesia, na banheira ou na água. Na verdade, o parto humanizado representa uma abordagem mais abrangente na assistência ao parto.
Não se limita à escolha entre parto vaginal ou cesárea, mas sim à adoção de princípios. Isso inclui respeitar a mulher como protagonista do seu próprio parto, evitar intervenções desnecessárias, e proporcionar um ambiente onde suas decisões sejam ouvidas e respeitadas.
Parto humanizado reconhece o parto como um momento emocional, social e culturalmente significativo. Envolve uma abordagem multidisciplinar, onde as decisões são compartilhadas entre a mulher e a equipe de saúde, baseadas em evidências científicas e no respeito aos direitos da gestante.
Assim, enquanto o parto normal se refere à via de nascimento por via vaginal, o parto humanizado destaca-se pela qualidade da assistência oferecida, centrada no bem-estar emocional e físico da mulher durante todo o processo de parto, que pode ser via vaginal ou cesárea.
Parto humanizado é parto normal?
Sim e Não. Parto humanizado não é necessariamente o mesmo que parto normal. Nem todo parto humanizado ocorre por via vaginal, da mesma forma que nem todo parto normal (vaginal) ou natural é necessariamente humanizado.
O que define o parto humanizado é a qualidade da assistência prestada, onde a mulher é colocada no centro do processo de decisão e suas escolhas são respeitadas. Isso significa que um parto humanizado pode ocorrer tanto por via vaginal quanto por cesárea, desde que haja um cuidado integral com o bem-estar emocional, físico e cultural da mulher.
Portanto, a humanização está mais relacionada com a qualidade da assistência oferecida durante o parto do que com a via de nascimento em si. Para quem busca um parto normal ou o mais natural possível, é essencial escolher um local e uma equipe que valorizem e respeitem suas preferências e direitos durante todo o processo.
Porém, também é importante esclarecer que não existe exatamente “cesárea humanizada”. A cesárea, por sua natureza, é um procedimento cirúrgico e uma intervenção médica, não sendo considerada um parto humanizado. No entanto, é possível e ideal buscar uma assistência respeitosa durante o nascimento por cesárea, focando em proporcionar um ambiente acolhedor e respeitar as escolhas da mulher dentro do contexto cirúrgico.
Coisas que você precisa saber na hora do parto normal
Antes de entrarmos a fundo sobre o parto normal, precisamos reforçar alguns pontos bastante importantes para a mamãe.
- É normal que o bebê se mova menos ou chute menos nas últimas semanas de gestação, devido ao espaço limitado dentro do útero. Não se assuste.
- O rompimento da bolsa não necessariamente indica que o parto está iminente; o trabalho de parto pode levar várias horas para começar e se desenvolver.
- O trabalho de parto pode ser prolongado e exigir paciência, pois cada mulher e cada parto são únicos.
- Você tem o direito de ter um acompanhante ao seu lado durante todo o processo do parto.
- A decisão de usar a analgesia para alívio da dor é pessoal e deve ser discutida com sua equipe médica.
- É comum evacuar durante o parto devido à pressão exercida pelo bebê no canal vaginal, o que não é prejudicial.
- Após o nascimento, o bebê deve ser colocado imediatamente em seu colo para estabelecer o vínculo inicial e iniciar a amamentação, se possível.
Como é realizado o parto normal (convencional)?
Durante o parto normal, também conhecido como parto vaginal convencional, a mulher pode ser posicionada semi verticalmente, apoiada por almofadas ou um suporte, o que utiliza a gravidade a seu favor. Essa posição facilita a distensão gradual da vagina e da área circundante devido à pressão natural exercida pelo feto, tal como reduz a tensão nas costas e na pelve da mulher.
À medida que o trabalho de parto progride, o médico verifica a dilatação completa do colo do útero. Quando pronto, a mulher é instruída a empurrar durante as contrações para ajudar o bebê a passar pela pelve e expandir a abertura vaginal. Quando a cabeça do bebê emerge, o profissional de saúde guia delicadamente os ombros para fora, um de cada vez, facilitando a saída rápida do restante do corpo.
Após o nascimento, o muco e líquidos nasais, bucais e da garganta do bebê são aspirados para facilitar a respiração. O cordão umbilical é então pinçado e cortado, um procedimento indolor para o recém-nascido. Um grampo é deixado no toco do cordão próximo ao umbigo do bebê até que seque e caia naturalmente, geralmente dentro de 24 horas.
O que é e como funciona o trabalho de parto?
O trabalho de parto é um processo natural e progressivo que marca o início do nascimento. Consiste em contrações rítmicas e progressivas do útero, que têm o objetivo de empurrar o feto através do colo do útero e do canal vaginal. Inicialmente, as contrações são irregulares em intensidade e ocorrem em intervalos variáveis. Estas contrações ajudam a amolecer e preparar o colo do útero, que gradualmente se apaga e dilata à medida que o trabalho de parto avança.
Conforme o processo se desenvolve, as contrações se tornam mais frequentes, intensas e prolongadas. Este aumento na duração, intensidade e frequência das contrações é essencial para o progresso do trabalho de parto, permitindo que o colo do útero dilate o suficiente para que o bebê possa passar pelo canal de parto.
O trabalho de parto é um momento significativo e desafiador para a mulher, demandando apoio e assistência adequados para assegurar um parto seguro e positivo para ela e para o bebê.
Fases do trabalho de parto: dilatação (latente e ativa) e expulsão
O trabalho de parto se divide em duas fases principais: dilatação e expulsão.
Na fase de dilatação, há dois estágios distintos. A fase inicial, chamada de fase latente, caracteriza-se por contrações pouco dolorosas e irregulares, enquanto o colo do útero ainda não dilatou entre 3 a 5 centímetros. Geralmente, é aconselhado que a mulher permaneça em casa durante essa fase até que as contrações se tornem mais regulares.
A fase ativa da dilatação segue, marcada por uma dilatação mais rápida e constante, com contrações mais regulares e intensas.
A fase de expulsão inicia quando o colo do útero alcança a dilatação máxima de 10 centímetros. Nesse momento, a mulher começa a fazer força para ajudar o bebê a descer pelo canal vaginal e nascer pela vagina.
Quanto tempo demora o processo de dilatação da mulher para realizar o parto normal?
Não existe uma regra que seja aplicada a todas as mulheres. Uma média que muitos profissionais trabalham é a dilatação de 1cm por hora. Porém existem variações. A mamãe pode dilatar menos de 1 cm por hora, como ela pode dilatar mais de 1 cm por hora.
Uma coisa importante reforçar é que o monitoramento da dilatação não deve ser feito via toque físico, de uma em uma hora, por exemplo.O toque acaba aumentando o índice de infecção e existem outros meios de fazer o monitoramento da dilatação da mamãe.
Por isso, é muito importante o acompanhamento médico durante o processo de dilatação e trabalho de parto.
Quanto tempo pode demorar um parto normal?
Tudo depende do trabalho de parto que pode durar de 5 até a 12 horas.
Parto normal dói muito?
O nível de dor durante o parto normal pode variar significativamente de mulher para mulher. Embora seja uma experiência intensa e, para muitas, considerável em termos de dor, é geralmente suportável. Durante o trabalho de parto, o corpo produz ocitocina para promover as contrações uterinas, ao mesmo tempo em que libera endorfinas, que podem ajudar a mitigar a sensação de dor.
Existem diversas formas de alívio da dor disponíveis durante o trabalho de parto, tanto farmacológicas quanto não-farmacológicas. Exercícios, massagens, uso de água quente (como chuveiro ou banheira), aromaterapia e medicamentos administrados oralmente ou por via intravenosa são algumas opções. A anestesia também pode ser utilizada para proporcionar alívio mais completo da dor
O que é episiotomia?
A episiotomia é um procedimento cirúrgico realizado durante o parto vaginal com o objetivo de ampliar o canal de saída do bebê, facilitando o nascimento quando a mãe não apresenta dilatação suficiente. Durante décadas, foi amplamente adotada na crença de que protegeria a mulher de lacerações graves e aceleraria o parto, especialmente após os partos migrarem dos domicílios para hospitais na década de 1940.
No entanto, hoje compreendemos que os danos potenciais da episiotomia superam seus benefícios. Muitos profissionais têm adotado práticas obstétricas mais humanizadas, reservando a episiotomia apenas para emergências obstétricas.
Como a placenta é expulsa no parto normal?
Após a chegada do bebê, a jornada natural do parto continua com a expulsão da placenta, o órgão que nutriu o pequeno durante a gestação.
O útero se contrai e a placenta se prepara para sair:
Logo após o nascimento do bebê, o médico verifica se o útero está se contraindo e voltando ao seu tamanho normal. Essa contração uterina é fundamental para o desprendimento da placenta, que se prepara para se despedir do corpo da mulher.
A placenta sai naturalmente:
Em geral, entre 3 e 10 minutos após o parto, a placenta se libera do útero de forma natural, acompanhada por uma pequena quantidade de sangue. Em muitos casos, a mulher consegue empurrá-la para fora sozinha, utilizando a força dos músculos abdominais.
Quando há necessidade de auxílio:
Em algumas situações para estimular a contração uterina e facilitar a expulsão da placenta, a mulher pode receber ocitocina, um hormônio que promove a contração do útero. Além disso, massagens no abdômen podem ser realizadas periodicamente para auxiliar no processo.
Intervenção médica em casos específicos:
Se a mulher não conseguir expulsar a placenta espontaneamente, principalmente se houver sangramento intenso, o médico toma medidas para garantir a segurança da mulher. Uma das técnicas utilizadas é a aplicação de pressão firme sobre o abdômen materno, estimulando o desprendimento da placenta.
Remoção manual:
Em alguns casos (mais raros), se a placenta não for expelida após 45 a 60 minutos do parto, o médico pode realizar a remoção manual. Nesse procedimento, a placenta é retirada manualmente do útero, utilizando técnicas específicas. Para garantir o conforto da mulher, a aplicação de anestesia ou analgésicos é necessária.
Avaliação detalhada da placenta:
Após a remoção, a placenta é cuidadosamente examinada para garantir que esteja completa. Fragmentos remanescentes no útero podem aumentar o risco de infecção e dificultar a contração do órgão, exigindo intervenções médicas adicionais.
Parto normal leva anestesia?
No parto normal, o uso de anestesia não é obrigatório e varia conforme a escolha da mãe e as necessidades durante o trabalho de parto. Algumas mulheres optam por não utilizar analgesia, enquanto outras decidem por esse recurso para ajudar a enfrentar os momentos mais desafiadores do processo.
A anestesia mais comum nesses casos é a anestesia regional ou espinhal. Este tipo de anestesia bloqueia a dor sem comprometer a mobilidade da mãe ou sua consciência. Geralmente, é administrada em doses cuidadosamente controladas para permitir que a gestante mantenha sensibilidade nas pernas e participe ativamente do parto.
Em certas circunstâncias, pode ser usada uma combinação de anestesias chamada de duplo bloqueio, que inclui a anestesia raquidiana para alívio parcial da dor e a peridural para prolongar a anestesia. Essa combinação é recomendada quando as contrações se tornam particularmente dolorosas e desconfortáveis.
A decisão sobre o uso de anestesia é sempre individualizada e deve ser discutida com o anestesiologista, que avaliará as condições da paciente e ajudará a determinar a melhor abordagem para garantir conforto e segurança durante o trabalho de parto.
Quanto tempo de internação após o parto normal?
A internação pós parto normal costuma durar de 1 a 2 dias, dependendo da recuperação da mãe e do bebê.
Como é a recuperação e pós operatório do parto normal?
- Após um parto normal sem complicações, a recuperação geralmente é rápida e sem desconfortos significativos. Muitas mulheres já se levantam e caminham sem dor no dia seguinte.
- É importante manter-se ativa, mas evitando esforços físicos intensos. Movimentar-se ajuda na recuperação, enquanto atividades pesadas devem ser evitadas inicialmente.
- Exercícios leves podem ser retomados após cerca de 15 dias, sempre com orientação médica.
- Uma alimentação saudável é essencial para a recuperação pós-parto, com foco em alimentos nutritivos como proteínas, vegetais e frutas. Manter-se bem hidratada é fundamental.
- Durante o período pós-parto, é normal ocorrer um sangramento similar à menstruação, que gradualmente diminui em volume e clareia. Caso haja febre ou odor forte, é recomendável consultar um médico.
- Cólicas são comuns à medida que o útero se contrai para retornar ao tamanho normal, especialmente durante a amamentação, quando hormônios facilitam esse processo.
- Flutuações hormonais após o parto podem causar sentimentos de tristeza temporária, conhecida como “baby blues”, que geralmente desaparecem após algumas semanas. Se persistirem, é importante buscar apoio médico.
- Após o parto, é comum aumentar a produção de urina temporariamente. Manter uma frequência regular ao urinar ajuda a prevenir infecções, especialmente importante devido à possível diminuição da sensibilidade da bexiga.
- É recomendado evitar automedicação, pois muitos medicamentos podem afetar a saúde da mãe e do bebê através do leite materno. Sempre consulte um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento.
- Manter a higiene pessoal é fundamental, incluindo banhos diários, troca frequente de absorventes e cuidados com a saúde íntima.
- Recuperar o peso pré-gravidez pode levar de seis a nove meses com uma dieta equilibrada.
O que não pode comer depois de um parto normal?
Embora não haja uma dieta específica, é aconselhável evitar alimentos que possam causar gases ou desconforto digestivo. Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes ( frutas, verduras, legumes e cereais integrais) auxilia na recuperação. Evite alimentos processados, gordurosos e açucarados.
Precisa usar cinta pós parto normal?
O uso da cinta pós-parto pode ajudar a fornecer suporte ao abdômen e reduzir o desconforto, mas não é obrigatório e deve ser orientado pelo médico.
Quanto tempo o leite demora a descer após o parto normal?
Colostro e apojadura
Muitas mamães acham que o leite desce logo após o parto, mas na verdade pode demorar dias.
Nos primeiros dias após o parto, as mamas iniciam a produção de colostro, um líquido precursor do leite materno que é rico em nutrientes essenciais como minerais, proteínas, vitamina A e imunoglobulinas.
Após aproximadamente três a quatro dias, ocorre o fenômeno da apojadura, quando o leite materno começa a ser produzido em maior quantidade. Durante esse período, é comum que as mamas se tornem maiores, aquecidas e pesadas.
Para estimular a produção de leite materno, é aconselhável que a mãe consuma de 3 a 4 litros de líquidos por dia e mantenha uma dieta balanceada.
Quantos dias após o parto normal pode varrer o chão, lavar louça, cozinhar, fazer tarefas domésticas em geral?
Durante a primeira semana é muito importante que a mulher respeite seu corpo e evite esforços para ajudar na cicatrização do útero. A quantidade de dias para a volta de cada atividade será indicada pelo seu médico, da melhor forma possível.
Quanto tempo a mulher pode ficar inchada depois da cesariana?
O inchaço pós-operatório pode durar entre 10 a 15 dias. Manter-se hidratada e movimentar-se com cuidado pode ajudar a reduzir o inchaço.
A vagina volta ao tamanho normal ou fica mais ‘alargada’?
Não. A vagina após o parto normal voltará ao seu tamanho normal/
Quanto tempo depois de um parto normal pode ter relação?
É recomendado esperar cerca de 40 dias após o parto antes de retomar as relações sexuais, mas isso pode variar conforme a recuperação individual e orientação médica.
Após uma cesariana, a mulher pode ter parto normal na segunda gestação?
Embora exista o mito de que depois de uma cesárea, sempre cesárea; a verdade é que sim, é possível realizar parto normal depois de uma cesariana.
Quanto custa um parto normal ?
O custo pode variar significativamente dependendo do hospital, da cidade, dos honorários médicos, incluindo da equipe anestésica.
Conclusão
O parto normal, com suas características naturais e fisiológicas, oferece muitos benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. Embora possa envolver dor e desconforto, há diversas opções para alívio da dor e apoio durante o processo. Entender as fases do trabalho de parto, os direitos da gestante e as possíveis ocorrências durante o nascimento pode ajudar a aliviar ansiedades e a se preparar melhor para esse momento único.
Lembre-se, cada parto é uma experiência única, e estar bem informada e cercada por uma equipe de confiança pode fazer toda a diferença. Celebrar o nascimento de um filho é um momento inesquecível, e a jornada do parto é uma parte fundamental dessa experiência maravilhosa.
Parto normal em Campinas?
Encontrar uma equipe médica, um hospital totalmente preparado e equipado com tecnologia de ponta e um anestesista de confiança para o seu parto normal pode ser uma tarefa desafiadora. Afinal, esse momento é provavelmente o mais importante para a mamãe e ter a segurança é fundamental.
Quando se trata da sua saúde e a do seu bebê, a confiança é fundamental, e escolher o anestesista certo é uma decisão importante. Da mesma forma, escolher o hospital pode fazer toda a diferença. Felizmente, em Campinas, há uma opção de excelência: o Grupo Care Anestesia (GCA) e o Hospital Vera Cruz.
Reconhecido internacionalmente por sua expertise e comprometimento com o cuidado dos pacientes, o GCA é responsável por todos os procedimentos anestésicos do Hospital Vera Cruz e reúne uma equipe de profissionais altamente qualificados e dedicados ao proporcionar uma experiência segura e tranquila para todos os pacientes.
Além disso, você sabia que para cada parto realizado no Vera Cruz, uma árvore é plantada? Essa é uma iniciativa do GCA e do hospital com a ONG Copaíba que busca contribuir para o reflorestamento da Mata Atlântica.
Essa ação é tão legal, que em 2024, tanto o GCA quanto o Vera Cruz foram reconhecidos por essa ação e receberam o certificado World Environment Day, destinado a instituições globais que possuem eventos e atividades voltados para a sustentabilidade
Artigos que você pode gostar:
Trabalho de parto
Cesariana
Gestante: guia completo para uma gravidez saudável
Dor de cabeça na gravidez
Anestesia para parto normal. Conheça essa e outras
Medo de anestesia: descubra a verdade por trás do processo
Cefaleia pós-raqui: o que é, fatores de risco e tratamento
Tudo sobre a Anestesia Raquidiana
Tudo sobre a Anestesia Peridural
Guia completo sobre a saúde da mulher
Lipoaspiração: um guia completo
Prótese de Silicone na mama
Lifting de Mamas